Segundo a psicopedagoga Ana Teberosky "como um pai
que não compra uma bicicleta para o filho por não acreditar que ele seja capaz
de aprender"...
A Psicopedagogia - O que Significa?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa mediação recebe também influências da psicanálise, da lingüística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista-existencial e da medicina.
Concepção Racionalista
Concepção Construtivista
"Se a criança não tem problemas, a
criança aprende."
Então, uma criança e não só uma criança, mas
um adolescente, jovem ou adulto que não têm em si um problema, eles aprendem
sim.
Algum problema é que os fazem não serem capazes
de aprender. Com a intervenção pscicopedagógica, caminhos e horizontes
são abertos para a aprendizagem. Todo investimento é válido diante de alguma
dificuldade, e devemos saber que sem dificuldade não há aprendizagem.
Todo começo e continuidade requer a pergunta:
o porquê disso ou daquilo...?
O que nos levará a curiosidade que traz o
desejo de saber, de descobrir, enfim, saber e aprender.
Quando temos vontade, ou se resgatar essa vontade
de aprender, se aprende.
É preciso que acreditemos nos nossos estudantes
para que eles se sintam incentivados a aprender.
A Psicopedagogia - O que Significa?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa mediação recebe também influências da psicanálise, da lingüística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista-existencial e da medicina.
A psicopedagogia está intimamente ligada à psicologia educacional, da qual uma parte aplicada à prática. Ela diferencia-se
da psicologia escolar, também esta uma subdisciplina da psicologia
educacional, sob três aspectos:
§
Quanto à origem - a psicologia escolar surgiu para
compreender as causas do fracasso de certas crianças no sistema escolar
enquanto a psicopedagogia surgiu para o tratamento de determinadas dificuldades
de aprendizagem específicas;
§ Quanto à formação - a
psicologia escolar é uma especialização na área de psicologia, enquanto a
psicopedagogia é aberta a profissionais de diferentes áreas e
§ Quanto à atuação - a
psicologia escolar é uma área propriamente psicológica enquanto a
psicopedagogia é uma área plenamente interdisciplinar, tanto psicológica como
pedagógica.
Concepção da Análise do Comportamento
De acordo com a concepção da Análise do Comportamento, o processo de aprendizagem acontece na relação entre o objeto de conhecimento e o aluno. O
professor programa a forma como o objeto de conhecimento será organizado,
respeitando as características individuais do aluno. O objetivo é que o aluno
se interesse pelo processo de conhecimento e aja sobre o objeto de
conhecimento.
Apesar do que alguns críticos
erroneamente afirmam, para os analistas do comportamento o aluno não deve
assumir uma posição passiva durante o aprendizado. Pelo contrário, responder a
questões, formular questões e relacionar diferentes conteúdos é fundamental.
Para que a aprendizagem seja mais efetiva, o professor deve investigar o nível
de conhecimento do aluno, identificando seus pontos fortes e fracos e adaptando
os conteúdos de forma a facilitar o ensino.
Concepção Racionalista
Na concepção racionalista, a aprendizagem é fruto da capacidade interna do aluno. Ele é, ou não, “inteligente”
porque já nasceu com a capacidade, ou não, de aprender. Sua aprendizagem também
estará relacionada à maturação biológica, só
podendo aprender determinados conteúdos quando tiver aprontidão necessária para isso. O aluno já traz uma capacidade inata para aprender. Quando não aprende, é considerado incapaz; se
aprende diz-se que tem um bom grau de quociente intelectual ou (Q.I.). Nesta concepção, o papel do professor é de
organizador do conteúdo, levando em consideração a idade do indivíduo. De
acordo com as pesquisas na área cognitiva de aprendizagem, quando uma pessoa
apresenta uma deficiência de aprendizado em algum assunto específico, é provável que as
ferramentas mentais como análise, percepção, memória, analogia, imaginação e organização mental das informações não estarão desenvolvidas
apropriadamente. É necessário preparar essas competências mentais para
desenvolver o aprendizado mais sistêmico antes de aplicar o conteúdo em si no
aluno. Essa "capacidade inata" de aprender é vista como variável,
porque, dependendo do seu sistema mental, o indivíduo pode tê-lo desenvolvido
muito bem ou não. Caso negativo, uma orientação especial é capaz de desenvolver
esses pontos mais precários de aprendizagem.
Por esse motivo a concepção
racionalista é de cunho preconceitual. Ela se fecha num ponto estático de uma
situação e não aborda os elementos possíveis e cabíveis para o desenvolver
intelectual e cognitivo que toda mente humana pode desenvolver.
Concepção Construtivista
A concepção construtivista define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio
e o indivíduo, tendo o outro como mediador. O aluno é um elemento ativo que age
e constrói sua aprendizagem. Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando,
mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva,
garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a
construção do conhecimento. Nesta concepção o aluno não é apenas alguém que
aprende, mas sim o que vivencia os dois processos, sendo ao mesmo tempo
ensinante e aprendente.
Alguns teóricos da Psicopedagogia
defendem que “para que haja aprendizagem, intervêm o nível cognitivo e o
desejante, além do organismo e do corpo” (Fernández, 1991, p. 74), por isso aproxima-se dos
referenciais teóricos do construtivismo, pois
foca a subjetivação,
enfatizando o interacionismo; acredita no ato de aprender como uma
interação, crença esta fundamentada nas idéias de Pichon
Rivière e de Vygotsky; defende a importância da simbolização no processo de aprendizagem baseada nos estudos psicanalíticos,
além da contribuição de Carl
Gustav Jung pela psicologia analítica.
É necessário que o psicopedagogo
tenha um olhar abrangente sobre as causas das dificuldades de aprendizagem, indo
além dos problemas biológicos, rompendo assim com a visão simplista dos
problemas de aprendizagem, procurando compreender mais profundamente como
ocorre este processo de aprender numa abordagem integrada, na qual não se toma
apenas um aspecto da pessoa mas sua integralidade.
Necessariamente, nas dificuldades
de aprendizagem que apresenta um sujeito, está envolvido também o ensinante.
Portanto, o problema deaprendizagem deve ser diagnosticado, prevenido e curado, a partir dos dois personagens e no vínculo. (Fernández, 1991, p. 99).
Assim, cabe ao psicopedagogo voltar seu olhar para esses sujeitos, ensinante
e aprendente, como para os vínculos e a circulação do saber entre eles. Como afirma Paín, uma tarefa primordial no diagnóstico é resgatar o amor. Em geral, os terapeutas tendem a carregar nas
tintas sobre o desamor, sobre o que falta, e poucas vezes se evidencia o que se
tem e onde o amor é resgatável. Sem dúvida, isto é o que nos importa no caminho
da cura (Paín, 1989, p. 35).